quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Pr. Mark Foreman - Texto #2

Chame isso de transformação, não de auto-aperfeiçoamento.

Hoje à noite após um dia longo e enfadonho,  minha esposa e eu fizemos o nosso caminho de volta ao nosso quarto em um hotel novo. Temos o hábito de subir escadas sempre que possível, apenas para exercício. Mas hoje, estando tão cansados, nós fizemos nosso caminho pelo saguão e fomos direto para o elevador. Lá encontramos um sinal que nos fez olhar para o outro lado, "perdão pelo inconveniente o elevador está em renovação." Ali ao lado do elevador estava um homem com os cotovelos em fios, cabos e engrenagens.
"Sob renovação?" Línguagem curiosa. Pareciam palavras de um político. A verdade da questão é que o elevador está quebrado. Está sob reparo. Renovação é um exagero. Como você renova um elevador em um hotel novo? Já é novo. A verdade é que o apartamento fora quebrado. Por que temos tanta dificuldade de chamar as coisas como elas são?
Você sabe onde isso vai dar. Os seres humanos não precisam simplesmente de renovação. Somos apartamentos quebrados e precisamos de uma grande revisão. Isso se  chama transformação. Mas nós estamos tão hesitantes em usar o grande termo transformação. Renovação ou auto-aperfeiçoamento soa muito melhor. Menos ofensivo. Menos invasivo. Mas talvez esse seja o busílis. Talvez as necessidades próprias estejam ofendidas. Talvez o orgulho de si mesmo e suas escolhas são o cerne do problema. Talvez  precisamos de um procedimento invasivo.
Para ser justo, há certas coisas que podemos  melhorar e renovar por nós mesmos. Nós podemos fazer exercícios e ajustes de comunicação para nos tornarmos seres mais eficazes e produtivos. A modificação do comportamento é tudo sobre isso. Mas para as operações principais da alma, precisamos de ajuda de fora.
O cristianismo é essa ajuda de fora. Da criação à encarnação para a salvação para a redenção final, é nossa uma história sobre um Deus transcendente que de fora entrou na nossa história para nos transformar. É nossa  uma totalidade estrangeira onde a natureza e a vontade de Deus pode vir até nós, se iniciar e manter a nossa transformação. Embora a nossa cooperação seja vital (que vou começar a descrever no meu próximo blog), a transformação começa como uma invasão sagrada do reino de Deus. Somos incapazes de nos transformar de forma significativa. É nossa uma Totalidade Estrangeira (Helmut Thielecke). Esta é a singularidade da totalidade cristã.

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